domingo, 5 de agosto de 2007

"GÊNESE DA FERROVIA NO MUNDO II"

Algumas dessas ferrovias exigiram a construção de várias obras de artes, os viadutos e os túneis, para transpor os obstáculos naturais como montanhas, rios, lagos e desertos.
Alguns destes túneis serviram para ligar a França, a Suíça e a Itália, através dos Alpes, sendo o maior deles, o túnel Simplon, com 20km de extensão, unindo a Suíça a Itália, e foi concluído em 1906.
As ferrovias abriram as portas do mundo ao comercio e a colonização. Após a construção de ferrovias, por volta do século XIX, o Brasil, a Argentina e a região oeste dos Estados Unidos experimentaram uma fase de acelerado desenvolvimento e a Inglaterra, a França e a Alemanha construíram ferrovias nas suas colônias africanas e asiáticas.
Entre o período de 1850 a 1860 o melhor negocio da América do Norte era o de construir e explorar ferrovias, sendo empregado grandes volumes de dinheiro na compra de ações de ferrovias, proporcionado assim um rápido desenvolvimento ferroviário naquele pais, sendo um marco importante a construção da linha transcontinental, em 1869, ligando Nova Iorque, no lado do Atlântico a São Francisco da Califórnia, no lado do Pacifico tendo esta ferrovia a extensão de 5.300km.
A Inglaterra construiu cerca de 40.200km de ferrovia na Índia no final do século XIX. A União Soviética construiu a Transiberiana, com 9.000 km sendo a linha férrea continua mais extensa do mundo, iniciando a construção em 1891 e terminando em 1916. A Austrália iniciou a construção de ferrovias construindo através das planícies do sul, ligando Port Pirie a Kalgoorlie, uma ferrovia com 1.783km, iniciando em 1912 e concluída em 1917.

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